Pote de alquimias
Há quem diga que é pelo sonho que vamos. Que o verbo concreto dos sonhos improváveis nutre a realidade de causas possíveis.
não sei. mas sonho.
Sonho, porque nem sempre se pode acreditar apenas naquilo que é provável ou sensato.
Sonho, como quem arrisca num xadrez de probabilidades ou agarra a incerteza de uma bandeira de esperança a sacudir os dias cheios de nada.
Sonho, não como quem foge, mas como quem procura encontrar.
Sonho,
trazer aos dias baços a luz imanada de um sonho mais perfeito. A ponte que cruza a história e o depois, a substância concreta ou o fermento que resta quando a vida entorna, sem pedir autorização, o pote das alquimias bordadas em noites de insónia.
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