Começamos a entender que há um porto que segura ânsias e fragilidades quando nos agarram pedaços incertos de um coração insuficiente.
Um lugar onde nada existe mas onde subsiste sempre e para sempre a âncora que nos devolve à vida.
Um tempo sem tempo onde tudo pára para experimentar a eternidade que se desenha.
Mesmo quando as lágrimas desidratam a vitalidade do corpo e mente exaustas, há um aqueduto sagrado que as transporta para longe da estrada onde a luz se faz.
Há sempre uma muralha perene onde agarramos a alma como um tesouro oferecido sem remetente.
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