O céu fechou a lua num telhado sem luz. Não se consegue ver daqui.
Chorou em silêncio,
Chorou em silêncio,
chorou até desidratar e retomar o equilíbrio dos electrólitos e da água que perdeu.
O sol rasgou o pano, escorregou a mágoa para a nuvem mais próxima e voou para longe.
Mais longe do que é perto, mais longe do que é parte.
Depois veio a noite e de mansinho
desenhou um ponto de luz em cada constelação vazia.
Que o tempo acarinhou, sem medo de se perder.
O sol rasgou o pano, escorregou a mágoa para a nuvem mais próxima e voou para longe.
Mais longe do que é perto, mais longe do que é parte.
Depois veio a noite e de mansinho
desenhou um ponto de luz em cada constelação vazia.
Que o tempo acarinhou, sem medo de se perder.