A memória é uma faculdade mental ou um processo neurológico, no mínimo, útil.
No entanto, fazer dela, (e de forma ridícula), o alvo principal de um exame de avaliação final, depois de um semestre de trabalho, aulas e estudo, não me parece, eufemísticamente, uma estratégia muito feliz.
Ainda por cima num tempo em que as bases de dados abundam nos consultórios médicos. E sabendo que não é, de todo, memorizável, a capacidade de agir com base nesses dados e naqueles que cada situação particular oferece.
Pensar, comunicar o que se pensa, agir atendendo aos anteriores. Nada disto é objecto de avaliação, directa ou indirectamente.
Supõe-se, portanto, que nada disto deva ser útil na prática clínica
(e não clínica.)
Apetece perguntar:
Where did you sleep last exam?