que sentidos na procura de um sentido



ou que sentido na vontade de sentido.
se nos basta, a ausência de sentido como único sentido possível,provável ou credível.
e que utilidade, a da lógica, traduzida em meias palavras, sofridas e incompletas da dor e dúvida que assistem.
...

“Acreditamos nos princípios mecânicos do Universo; não em milagres. 
Através da ciência, aprendemos que o lugar que habitamos é apenas um planeta duma só estrela perdida numa galáxia entre muitas outras. E tal como parecemos perdidos no meio da imensidão do universo exterior, assim a ciência nos levou a desenvolver uma imagem de nós próprios como sendo inevitavelmente governados por forças internas não sujeitas à nossa vontade – por moléculas químicas do cérebro e conflitos do subconsciente que nos obrigam a sentir e a nos comportarmos de determinadas formas quando nem sequer temos consciência do que estamos a fazer. 
Também a substituição dos nossos mitos humanos por informação científica nos causou uma sensação de ausência de sentido pessoal.
Que significado poderemos ter, como indivíduos ou como raça, dominados por forças químicas e psicologias que não compreendemos, invisíveis num Universo cujas dimensões são tão grandes que nem a nossa ciência as consegue medir? […]” 
Scott Peck, in O Caminho Menos Percorrido


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